A cada novo ano, surgem tendências e tecnologias que mudam a forma como as equipes de TI trabalham e entregam valor. Em 2025, a computação em nuvem não será uma escolha, mas o caminho natural para a evolução de negócios — de diferentes tamanhos. Só que nem toda empresa sente isso no cotidiano. Muitas sabem dos benefícios, mas batem de frente com um obstáculo: a preparação do time interno para uma jornada em nuvem, realmente moderna.
Capacitar gente é desafio real.
Afinal, vai muito além de ensinar a mexer em ferramentas; envolve construir mentalidade, reduzir resistências e criar terreno fértil para inovar. Uma dúvida frequente é: por onde começar? Como garantir que, ao investir em nuvem, a equipe esteja pronta para entregar resultados e não ficar perdida entre dashboards e siglas complicadas?
Quem já acompanha a Golden Cloud sabe: tecnologia sem preparo de pessoas não transforma negócio algum. A seguir, você vai entender os verdadeiros obstáculos de capacitar um time, os caminhos para superar a defasagem técnica e — talvez o mais valioso — histórias de empresas que conseguiram fazer tudo isso acontecer sem depender só de consultorias externas.
Por que treinar o time virou ponto de atenção?
Uma pesquisa rápida entre gestores de TI revela: resistência à mudança é quase sempre o problema inicial. Computação em nuvem causa dúvidas, insegurança com segurança (sim, o trocadilho foi intencional) e, principalmente, o receio de “ficar para trás”.
Não é um medo infundado. Novas plataformas exigem adaptação constante. Uma equipe desatualizada pode atrasar projetos, criar gargalos e perder oportunidades. Além disso, quando conhecimento técnico falta internamente, contratar consultorias acaba sendo visto como solução única — algo caro e nem sempre sustentável a longo prazo.
Conhecimento não se terceiriza para sempre.
Do lado estratégico, há outro ponto: a área de TI precisa deixar de ser “departamento de suporte” para assumir papel protagonista. Só há protagonismo real quando existe confiança para decidir, implementar e inovar — e isso depende de formação constante.
O que faz a formação em nuvem ser tão desafiadora?
Muitos gestores pensam: “contrato uma plataforma boa de nuvem e pronto”. Só que a verdade é bem menos simples. Treinar times para atuar com cloud é desafiador por razões como:
- Variação rápida de tecnologias e atualizações contínuas;
- Abrangência: envolve infraestrutura, desenvolvimento, análise de dados, segurança, gestão de custos, entre outros;
- Dificuldade de selecionar treinamentos que combinem profundidade com aplicação prática;
- Tempo limitado para treinar sem comprometer demandas do dia a dia;
- Pressão para entrega de resultados antes do time dominar as novidades.
Esses pontos só ficam mais evidentes em empresas médias e grandes, em que a cadeia de decisões é longa e a cobrança por inovação é constante. Inclusive, isso ficou claro para muitos dos clientes da Golden Cloud nos últimos anos: oferecer soluções modernas de nuvem não é suficiente sem um time que saiba extrair o melhor delas.
Aprendizagem não pode ser “evento único”
Se tem algo que empresas como Nubank, Boticário e tantas outras já mostraram, é que o verdadeiro diferencial sai de times em aprendizado contínuo. Não basta um workshop anual sobre cloud. Não resolve fazer treinamentos desatualizados ou apenas com foco teórico.
A cultura de upskilling é constante — é sobre aprender, desaprender e reaprender, dia após dia. E, quando isso acontece de forma estruturada, o retorno aparece em produtividade, redução de falhas, menor rotatividade e até maior atração de talentos.
Aprender nunca termina.
Como líderes podem preparar seus times para nuvem? Métodos práticos
Ok, agora vem a dúvida prática de muitos gestores: por onde começar? Como sair do discurso e partir para ação? Existem caminhos, sim. Uns são clássicos, outros mais inovadores. O segredo, eu diria, é combinar alguns deles para um resultado mais forte.
1. Diagnóstico claro de necessidades
Antes de sair comprando cursos, é bom entender em que ponto o time está. Não adianta fazer todo mundo estudar de tudo. O recomendado é:
- Mapear o conhecimento atual com entrevistas, testes e observação das tarefas;
- Relacionar as competências que serão exigidas nos projetos previstos para 2025;
- Priorizar as lacunas — “o que não sabemos e será cobrado em breve?”
Esse primeiro passo pode parecer simples (ou até chato), mas evita desperdício de tempo e recursos. Plataformas como a Golden Cloud auxiliam gestores nessa etapa, com parceiros que aplicam avaliações customizadas sobre nuvem e segurança, por exemplo.
2. Programas de educação interna
Cursos prontos, como trilhas de AWS, Microsoft Azure e Google Cloud, são ótimos. Mas, criar programas internos faz o conhecimento ficar vivo e ganhar contexto do negócio.
- Treinamentos mão na massa: Organizar bootcamps internos, simulações de projetos reais ou desafios com mentores. O foco aqui é errar e acertar “em casa”, antes de ir pro ambiente de produção.
- Pílulas de conhecimento: Vídeos curtos, pílulas semanais de dúvidas frequentes, newsletters internas ou até podcasts produzidos por colaboradores.
- Momento de estudo coletivo: Reservar horários regulares na agenda para o time estudar junto.
Empresas inovadoras até premiam quem compartilha aprendizados ou destrava problemas. Pequenas celebrações — um café, um voucher — funcionam mais do que muitos imaginam.
3. Upskilling e reskilling contínuo
Enquanto muitos se preocupam apenas com a formação inicial, as empresas que se destacam são aquelas que alimentam a equipe com conteúdos, eventos, desafios e feedbacks constantes. Upskilling é aprofundar o conhecimento onde a pessoa já atua. Reskilling é quando alguém aprende algo novo, muda de função ou área.
- Participação em comunidades: Grupos de discussão no Slack, LinkedIn, fóruns e meetups ajudam a manter o time envolvido nas tendências do mercado.
- Rotação de funções: Propor momentos para cada profissional experimentar funções diferentes, ampliando a visão do todo.
- Trilhas guiadas por projetos: Alinhar a curva de aprendizado aos desafios reais que a empresa vai enfrentar.
Um exemplo interessante: uma grande varejista brasileira montou um squad interno de “embaixadores da nuvem”. Eram profissionais de diferentes áreas, que recebiam treinamentos específicos e depois disseminavam o conteúdo para suas equipes. O conhecimento ganhou escala — e a liderança ganhou autonomia sobre os processos de transformação digital.
4. Parceria com provedores de soluções
Mesmo que a ideia não seja depender sempre de consultorias, encurtar distâncias com provedores de soluções faz sentido. Na Golden Cloud, por exemplo, é comum integrar fóruns de dúvidas, consultorias rápidas sob demanda, materiais exclusivos e treinamentos “de cliente para cliente”.
A diferença, quando a parceria é bem desenhada, é que o aprendizado fica adaptado à realidade do negócio, e não vira um conteúdo genérico que pouco conversa com os desafios reais.
Quanto mais prático o treinamento, menos o time trava na hora do “vamos ver”.
Cases de sucesso: empresas que prepararam times para a nuvem
Os exemplos reais ajudam a perceber como diferentes estratégias podem ser combinadas. Aqui, três histórias breves mostram caminhos variados:
- Bancária aposta em trilhas internas: Uma instituição financeira com 1000+ colaboradores criou sua própria “universidade cloud”, ministrada por especialistas internos e parceiros. A cada trimestre, mapa de competências é atualizado e as turmas se revezam, aprendendo e ensinando.
- Rede varejista adota squads de aprendizado: Inspirada pelo modelo da Golden Cloud, que já ajudou dezenas de setores a desenvolver bases sólidas em edge computing, o varejo escalou treinamentos ágeis divididos por time e produto. Cada lançamento era precedido por um “heatmap” de conhecimento e sessões práticas de “fail safe”, onde o erro era parte do processo.
- Indústria reduz dependência externa: Antes, toda configuração de cloud era terceirizada. Com a criação de um programa de mentoria entre profissionais sêniores e júniores, e um canal direto com provedores, em menos de um ano 70% do time já implementava ou corrigia fluxos sozinhos.
Principais erros ao formar equipes em nuvem (e como evitar)
Não existe fórmula mágica, mas alguns tropeços são comuns. Sabe aquela frase “errar faz parte”? Bem, se for possível evitar logo de cara, melhor ainda. Veja os deslizes mais comuns (e o que contribui para resultados melhores):
- Focar só na teoria sem contexto prático. Solução: Priorize labs, prototipação e aplicação real aos desafios da empresa. Não adianta só passar nas provas.
- Ignorar o ritmo individual. Solução: Dê trilhas personalizadas, adaptando prazos e níveis de dificuldade.
- Esquecer da cultura da troca. Solução: Valorize quem compartilha conhecimento, estimule debates e mantenha espaço aberto para dúvidas.
- Parar no “certificado”. Solução: Certificados são começo, não fim. Bons cases mostram que aplicar no dia a dia é que gera valor.
- Não revisitar os aprendizados. Solução: Revisões, bootcamps e tutoriais atualizados ajudam a fixar e adaptar o que foi aprendido.
Curiosamente, alguns gestores ainda acreditam que basta treinar apenas os mais jovens ou quem “gosta de estudar”. Experiências mostram que mesclar times — novos e veteranos — só amplia repertório e fortalece a inovação.
Tendências que devem afetar o treinamento de cloud em 2025
O ano promete mudanças. E quem está de olho em novas tendências de nuvem já viu temas como:
- Expansão de edge computing (algo que empresas como Golden Cloud já entregam como diferencial);
- Inteligência artificial gerando automações e exigindo novas habilidades de dados;
- Segurança integrada e requisitos maiores de conformidade, especialmente no contexto da LGPD;
- Maior adoção de plataformas colaborativas, tipo Google Workspace, mudando o jeito de comunicar e gerir equipes.
Essas tendências obrigam times de TI a avaliar: “O que preciso aprender não só para resolver o hoje, mas para não travar amanhã?”. A resposta é — e talvez sempre será — adaptação constante.
O papel das plataformas de colaboração e automação no novo modelo de trabalho
É impossível falar de capacitação sem citar ferramentas que mudam a rotina. O uso de soluções como Google Workspace trouxe impactos nítidos na colaboração e comunicação. Empresas que investem em consultoria para implantar, personalizar e treinar times mostram que o ganho vai além da economia — passa pelo real engajamento (como apresentado em materiais sobre Google Workspace na prática).
Outro ponto é a combinação de cloud com BI, automação e análise de dados. Tecnologias desse tipo exigem times multidisciplinares e mentalidade aberta ao novo. Para formar essas equipes, gestores indicam:
- Workshops interdepartamentais para integração de TI, negócios e dados;
- Desafios de “gameficação”, simulando imprevistos reais do ambiente de nuvem.
Tem dúvida se isso funciona? Em um grupo de saúde suplementar, a união entre squad de BI e time de cloud evitou uma queda de sistema crítica durante uma virada de chave em serviços. O poder de comunicar e agir rápido acaba vindo do treino contínuo — não somente da tecnologia envolvida.
Como selecionar fornecedores que fomentam a capacitação
Muitos gestores buscam parcerias que entregam soluções, mas é preciso avaliar quem está disposto a desenvolver gente, e não só infra ou licença. Bons provedores, como é o caso da Golden Cloud, incluem trilhas formativas, garantem suporte em tempo real e promovem fóruns horizontais de discussão — com compartilhamento aberto.
Aliás, aprender sobre tendências de aprendizagem corporativa ajuda a entender o que fará sentido para o time agora (e também no médio prazo).
Treinar para nuvem é investir no sucesso do negócio.
Conclusão: agir é fundamental
Preparar times para projetos de nuvem não tem fim — é decisão de todos os dias. No fundo, é uma mistura de pequenos passos práticos com cultura aberta ao erro e aprendizado. Quem cuida dessa construção garante mais autonomia, segurança e abre portas para inovação de verdade.
A Golden Cloud acredita que formação está no centro de cada jornada tecnológica bem-sucedida. Convide sua equipe a experimentar novos formatos de aprendizado, busque parcerias certas, construa seu próprio caminho. Se quiser saber como nossas soluções e metodologias auxiliam gestores de TI nacionais a transformar o modo de trabalhar com cloud e dados, conheça nossos produtos e cases.