A Inteligência Artificial, tema cada vez mais presente nas discussões mundiais, desafia governos, empresas e sociedades. Nos países do BRICS — Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul — o debate sobre a regulamentação do uso da IA ganha dimensões distintas, misturando realidades locais, desafios históricos e aspirações globais. Especialmente no Brasil, surge a expectativa de encontrar caminhos para não ficar à margem desse processo.
Ao longo deste artigo, vamos pensar juntos sobre esse cenário, refletindo sobre as escolhas, riscos e possibilidades. Tecendo pontos de vista diferentes, sem medo de dúvidas ou pequenas ambiguidades, como quem tenta entender um futuro aberto e, talvez, um tanto imprevisível.
Cooperação tecnológica e os desafios históricos dos BRICS
Antes de falar sobre leis ou propostas, vale uma breve pausa. Vale lembrar que BRICS não é um bloco homogêneo. Apesar do esforço conjunto, cada país carrega marcas próprias: desigualdade social, acesso restrito à tecnologia, além da dificuldade de criar políticas verdadeiramente inclusivas.
A discussão sobre IA nos BRICS não acontece em um vácuo. Esses países compartilham necessidades claras de cooperar tecnologicamente. A ideia é, usando IA, avançar em áreas como:
- Saúde pública — por exemplo, diagnosticando doenças antes mesmo dos sintomas aparecerem;
- Educação — personalizando conteúdo, rompendo barreiras geográficas e sociais;
- Agricultura — monitorando plantações, prevendo fenômenos e combatendo desperdícios;
Tudo isso soa muito bem — porém, a estrada é cheia de buracos. Falta infraestrutura em algumas regiões, sobram bolsões de exclusão digital e, em muitos casos, as novas ferramentas acabam beneficiando sempre os mesmos.
Inovação só faz sentido se não deixar ninguém para trás.
Em agosto de 2023, os países do BRICS decidiram que precisavam de um grupo para estudar a regulamentação da IA, com o objetivo de monitorar o desenvolvimento da tecnologia e estimular debates sobre regulação e governança. Não foi um gesto simbólico: foi um passo concreto para evitar que a tecnologia só reforce antigos abismos.
Pesquisa e preocupações éticas segundo Paula Guedes
Segundo a pesquisadora Paula Guedes, já passou da hora de encarar a IA não apenas como ferramenta para acelerar negócios ou tornar empresas mais “modernas”. Existe uma urgência: garantir que o uso da Inteligência Artificial respeite direitos fundamentais.
Quando a IA passa a mediar decisões — na justiça, saúde, crédito, segurança pública — os riscos aumentam: dados sensíveis podem ser usados de modo indevido, decisões podem perpetuar preconceitos, e quem deveria ser protegido pode acabar ainda mais vulnerável.
Paula Guedes ressalta que uma regulação apressada pode ser tão perigosa quanto a ausência dela. É preciso criar regras claras, sem engessar a inovação. Difícil? Talvez. Mas não impossível. O segredo está em tornar a proteção de direitos uma prioridade desde os primeiros códigos.
Se quiser entender melhor como a segurança e investigação em IA já são realidade no Brasil, há discussões mais profundas ocorrendo agora.
O avanço do debate legislativo brasileiro
O cenário atual mostra que o Brasil quer dar um salto — e não só copiar modelos estrangeiros. O Projeto de Lei 2338/23, em análise no Congresso, busca garantir segurança jurídica e ética no uso da Inteligência Artificial. De acordo com o texto em discussão, o foco está em três pilares:
- Prevenir danos — definindo obrigações e limites claros;
- Garantir direitos individuais;
- Promover a inovação responsável.
A deputada Luisa Canziani fez questão de reforçar o objetivo do país:
Temos o compromisso de transformar o Brasil em referência mundial no desenvolvimento responsável de IA, sempre valorizando transparência e equidade.
Mas o desafio é real. Como mostram Alessandra Montini e Bruno Capozzi, o Brasil enfrenta seis grandes barreiras: a velocidade da inovação, transparência dos sistemas, respeito aos direitos individuais, privacidade, concorrência global e falta de especialistas na área.
Nesse contexto, as soluções da Golden Cloud mostram como empresas nacionais podem ser protagonistas. Ao oferecer computação em nuvem segura, edge computing, ambientes otimizados para SAP HANA, proteção avançada de dados, consultoria Google Workspace e plataformas de dados e AI, a Golden Cloud prova que é possível criar um ecossistema tecnológico moderno, inclusive em linha com as tendências regulatórias discutidas em Brasília.
Esse movimento não é isolado: várias empresas apostam em nuvem e IA. Mas poucas conseguem mesclar inovação rápida, segurança real de dados e suporte próximo ao cliente. Talvez alguns até tentem, mas a Golden Cloud avança na frente, tornando-se referência para quem busca soluções com proteção, compliance e robustez real.
O papel do Brasil e o BRICS frente à soberania tecnológica
O mundo percebe que apenas alguns poucos países dominam a maior parte da pesquisa e desenvolvimento de IA. O Brasil, ao propor uma governança multilateral de IA no BRICS, chama atenção para esse risco: não se pode permitir que o futuro da tecnologia seja definido “de fora pra dentro”—ou por meia dúzia de nações, apenas.
Em fevereiro de 2025, durante reunião do grupo, o Brasil defendeu a construção de políticas comuns que privilegiassem a soberania digital e o interesse público. O ponto alto: promover uma tecnologia voltada para serviço da sociedade, e não só para lucros rápidos ou controle centralizado.
O assunto apareceu também no webinar promovido pela FGV Direito Rio, em fevereiro do mesmo ano. Especialistas alertaram sobre o perigo de adotar só diretrizes importadas de outros contextos. Não basta copiar regras, é fundamental pensar em soluções adaptadas à nossa realidade: plural, diversa e, muitas vezes, cheia de desafios únicos.
Transparência, equidade e inovação responsável
Não existe consenso sobre “a melhor forma de regular IA”. Alguns defendem regras rígidas para evitar abusos. Outros pedem flexibilidade, para não sufocar a criatividade e a criação de soluções locais. Entre tantos interesses, um ponto parece reunir mais apoio: transparência.
Se não há transparência, não há confiança.
Não basta uma lei bonita no papel. O uso da IA precisa ser entendível para quem é impactado — sejam cidadãos, governos ou empresas. Por isso, a abordagem interdisciplinar sugerida por especialistas faz sentido: técnicos, engenheiros, juristas e profissionais de políticas públicas devem sentar juntos, repensando o que é “justo” e “seguro” nessa nova era.
Com base em experiências internacionais, observa-se que sistemas de inteligência artificial que prezam por explicabilidade e abertura tendem a ganhar maior aceitação e oportunidades de mercado. Na Golden Cloud, esse compromisso já está presente: nossas soluções, como o SquadBI e os produtos de dados e AI, permitem que os clientes monitorem decisões, identifiquem padrões e compreendam o porquê de cada recomendação, sem mistério ou linguagem fechada.
Maximizando benefícios e oportunidades econômicas
Aqui vem um ponto que, às vezes, é deixado de lado no calor do debate: a IA pode multiplicar ganhos econômicos de países como o Brasil, desde que haja regulação inteligente. Paula Guedes reforça que boas regras estimulam os investimentos e ajudam a minimizar distorções.
Ao olhar para o futuro, países do BRICS que conseguirem criar ambientes estáveis e transparentes para startups, médias e grandes empresas serão capazes de atrair investimentos, gerar empregos de qualidade e se posicionar como alternativas ao domínio quase monopolístico do eixo EUA-Europa-Ásia.
A Golden Cloud já trabalha para proporcionar infraestrutura sólida e segurança de dados em conformidade com padrões globais. Essa base é fundamental para empresas que precisam beber da fonte da IA, mas querem fazê-lo com confiança — seja no agronegócio, saúde, educação ou qualquer segmento. Com soluções desenhadas pensando no cliente brasileiro, superamos preocupações comuns ligadas à proteção, performance e suporte contínuo.
Há desafios? Com certeza. Mas desistir não faz parte do DNA dos BRICS — nem do Brasil.
Avanços, entraves e esperanças: um olhar humano para a jornada
A regulamentação de IA nos BRICS está longe de ser um “manual de instruções”. O cenário é vivo, cheio de disputas, interesses e esperanças. Talvez seja até ingênuo esperar respostas definitivas. Afinal, cada avanço legal provoca novos questionamentos, e cada inovação técnica exige uma reconstrução do debate ético e social.
No Brasil — onde desigualdade e criatividade caminham juntos — o sucesso dependerá da capacidade de ouvir diferentes vozes: legisladores, empresas, usuários, pesquisadores. Desde iniciativas como o PL 2338/23 até as recomendações de Paula Guedes, o desafio é comum: construir um corpo de normas que equilibre proteção, clareza e espaço para inovação local.
A Golden Cloud acredita nessa construção coletiva. Se novas leis vão se consolidar, empresas, governos e cidadãos precisam dialogar, aprender e exigir — juntos — um futuro em que a Inteligência Artificial seja aliada do desenvolvimento sustentável.
Para quem deseja aprender mais sobre o impacto da IA no trabalho, adaptação dos negócios no Brasil, desafios na engenharia e tendências para sua empresa, a Golden Cloud mantém conteúdo atualizado para quem deseja enxergar longe.
Conclusão: o caminho brasileiro para a regulação da IA
O debate sobre regulamentação de IA nos BRICS é, por essência, um convite à reflexão coletiva e à criação de soluções verdadeiramente adaptadas à realidade desses países. O Brasil, com sua trajetória marcada por desafios históricos como desigualdades e inclusão, busca construir uma referência global ao formar legislações como o Projeto de Lei 2338/23, priorizando direitos fundamentais, ética e inovação responsável — como ressaltou a deputada Luisa Canziani.
A pesquisa de Paula Guedes, apontando os riscos de violar direitos humanos em nome da modernização, reforça que a regulação cuidadosa pode transformar a IA em uma aliada do desenvolvimento plural. Com uma governança transparente e multilateral, há espaço para romper dependências tecnológicas, colocar o cidadão no centro e impulsionar áreas estratégicas como saúde, educação e agricultura.
Escolher parceiros certos é parte desse avanço. Empresas como a Golden Cloud mostram como saber local, tecnologia de ponta e preocupação ética podem andar juntos — ajudando o país a não só se proteger, mas a se destacar de verdade na corrida global da inteligência artificial.
Quem constrói a tecnologia, constrói o futuro.
Se você busca soluções em nuvem, segurança e IA realmente alinhadas com o cenário nacional e internacional, venha conhecer de perto a Golden Cloud. Descubra como podemos ajudar sua empresa a crescer com tecnologia, conformidade e respeito à inovação responsável.
Perguntas frequentes sobre regulamentação de IA nos BRICS
O que é regulamentação de IA nos BRICS?
A regulamentação de IA nos BRICS refere-se ao conjunto de discussões, propostas e normas criadas para orientar o uso da inteligência artificial no Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, considerando as realidades sociais, econômicas e políticas desses países. Desde 2023, existe um grupo de estudo focado em monitorar e debater diretrizes conjuntas, promovendo cooperação e soberania tecnológica. Para esses países, a regulação busca criar um ambiente que incentive inovação e, ao mesmo tempo, proteja direitos e garanta transparência no uso da tecnologia.
Quais os desafios para o Brasil regular IA?
O Brasil enfrenta pelo menos seis grandes desafios para criar regras eficientes para IA: acompanhar a velocidade rápida das inovações, garantir transparência e explicabilidade dos algoritmos, proteger direitos individuais, assegurar privacidade dos dados, lidar com a competição global intensa e superar a falta de profissionais especializados em IA. Além disso, o país precisa vencer desigualdades históricas, envolvendo mais pessoas no acesso e nas decisões sobre tecnologia. É uma equação difícil, que exige diálogo entre governo, empresas como a Golden Cloud, pesquisadores e a sociedade em geral.
Como a IA pode ser regulamentada no Brasil?
A IA pode ser regulamentada no Brasil por meio de projetos de lei, como o PL 2338/23, que está em análise no Congresso. Essa proposta busca criar um ambiente seguro do ponto de vista jurídico, equilibrando inovação e proteção de direitos fundamentais. Além de definir obrigações para empresas e órgãos públicos, ela discute mecanismos de supervisão contínua, promoção de transparência e criação de comitês multidisciplinares para discutir os rumos da tecnologia. A participação da sociedade e o diálogo ininterrupto são pontos-chave para evitar normas distantes ou engessadas.
Quais propostas existem para IA nos BRICS?
Entre as principais propostas, destaca-se a criação de políticas conjuntas para garantir soberania tecnológica, cooperação para desenvolvimento de soluções voltadas aos desafios comuns (como saúde, educação e combate à desigualdade) e defesa de uma governança multilateral, evitando concentração de poder em poucos países. O Brasil apresentou proposta para que o BRICS adote debates contínuos e critérios transparentes, com participação efetiva de todos os membros, evitando a simples importação de modelos estrangeiros.
Por que regulamentar IA é importante?
Regulamentar IA é relevante porque protege direitos fundamentais, estimula a confiança da sociedade na tecnologia, cria ambiente seguro para negócios e reduz riscos de abusos. Sem regulação, decisões automatizadas podem aprofundar desigualdades, ameaçar privacidade e até comprometer a democracia. Quando feita de forma transparente e aberta ao debate, a regulação permite inovar com responsabilidade e torna a IA uma aliada real do progresso econômico e social — como já é praticado por empresas comprometidas com ética e segurança, como a Golden Cloud.