Muitas empresas necessitam de um provedor local para realizar a migração para nuvem em Fortaleza na hora de alterar a solução on premises.
O que é a migração para a nuvem e como ela funciona?
A prática de transportar ativos digitais, inclusive como dados e aplicativos, dentro e fora de ambientes em nuvem é conhecida como migração para a nuvem. A mudança de ativos da empresa de data centers locais para a nuvem é o tipo mais comum de migração para a nuvem. Existem, no entanto, tipos adicionais.
A migração de nuvem para nuvem ocorre quando os ativos de uma organização já estão na nuvem e as informações são movidas para outra nuvem. A migração reversa para a nuvem permite que as empresas movam ativos da nuvem para um data center local.
Técnicas de migração para a nuvem
O tipo de dados e aplicativos transferidos pela empresa, bem como o local para onde os ativos são realocados, têm grande influência no plano de migração desenvolvido e implementado. Rehosting (lift and shift), re-plataforma, recompra, refatoração, aposentadoria e retenção são as seis táticas básicas de migração para a nuvem.
1. Rehosting (Lift and Shift)
A rehospedagem é uma abordagem de migração para a nuvem que envolve “levantar” aplicativos, dados, servidores físicos e virtuais de um lugar e “movê-los” para outro sem alterar os ativos movidos.
Somente depois que os ativos migrados forem compatíveis com o novo ambiente, eles poderão ser levantados e transferidos.
2. Replatforming
Antes de migrar de um lugar para outro, a replataforma é uma abordagem de migração para a nuvem que envolve fazer modificações modestas na base de código.
A re-plataforma geralmente é feita para verificar se um ativo funciona bem em um novo ambiente ou quando novos recursos são adicionados. A replataforma é uma escolha popular entre as empresas, pois é frequentemente uma técnica econômica. No entanto, se o escopo do projeto mudar durante a implementação, a sobrecarga pode aumentar como resultado de ajustes excessivos.
3. Repurchasing
A recompra é uma técnica de migração para a nuvem que envolve a remoção de sistemas desatualizados e a sua substituição por serviços baseados em nuvem. Redefinir serviços em novas plataformas e encerrar licenças antigas podem fazer parte desse processo.
Quando um sistema legado é incompatível com o ambiente de nuvem pretendido e os motivos de negócios exigem uma transição, as empresas optam por recomprar.
4. Refactoring
A refatoração é uma abordagem de migração para a nuvem na qual toda a base de código é modificada. Antes de migrar para a nuvem, o objetivo é garantir que o ativo seja totalmente compatível com o novo ambiente de destino.
Quando um aplicativo de negócios ou de missão crítica deve ser movido para a nuvem, as empresas geralmente escolhem essa técnica.
5. Retiring
Retiring é a opção de parar de usar conjuntos de dados e aplicativos específicos, geralmente quando os ativos não são mais econômicos. As empresas avaliam os ativos atuais, bem como o escopo do projeto ao planejar uma implementação de migração. As empresas podem optar por retirar ativos específicos para diminuir os custos, a complexidade da migração e as ameaças à segurança.
6. Retaining
Retaining refere-se à decisão de manter em vez de retirar determinados ativos digitais. Nesse caso, se o ativo for incompatível com o ambiente de nuvem de destino primário, a empresa pode optar por uma estratégia de nuvem híbrida. Os ativos são retidos pelas empresas por vários motivos, incluindo tecnologia, segurança, conformidade e custo.
Vantagens da migração para a nuvem
Cada estratégia de migração para a nuvem tem seu próprio conjunto de benefícios. A seguir estão algumas das vantagens mais prevalentes da migração de ativos corporativos para ambientes de nuvem:
Menos custos operacionais — as empresas que implantam ativos na nuvem economizam os custos de configuração e gerenciamento de seus próprios data centers. Isso minimiza drasticamente a quantidade de dinheiro gasto em hardware e TI interna.
Velocidade mais rápida para o mercado — os fornecedores de nuvem oferecem ferramentas e recursos de automação pré-criados que ajudam as empresas a reduzir os ciclos de implantação e lançar novos produtos mais rapidamente.
Escalabilidade e utilização – os sistemas tradicionais no local foram criados para lidar com cargas de pico e usaram apenas cerca de 20% de sua capacidade. Os sistemas em nuvem permitem que as empresas utilizem apenas os recursos de que precisam a qualquer momento.
Reduzindo as despesas iniciais do projeto — as plataformas de computação em nuvem fornecem alternativas de pagamento flexíveis, como “pagamento conforme o uso”, que reduzem os custos iniciais de licença e hardware.
Modernização de processos de aplicativos — os fornecedores de nuvem fornecem serviços e tecnologia que auxiliam as empresas na modernização dos processos de desenvolvimento e de TI e no estabelecimento de pipelines ágeis e eficientes.
Os desafios da migração para a nuvem
1. Ameaças à segurança
De acordo com pesquisas, a maioria das empresas está preocupada com os riscos de segurança na nuvem e há incerteza sobre quem é responsável pela segurança na nuvem. Os provedores de nuvem geralmente são responsáveis pela segurança da infraestrutura e fornecem aos clientes da nuvem ferramentas para proteger seu ambiente.
Os clientes de nuvem lutam para gerenciar sua própria segurança, enquanto os provedores de nuvem fazem avaliações de segurança e aplicam fortes proteções de segurança. As configurações incorretas de aplicativos e restrições de acesso insuficientes, por exemplo, podem representar preocupações de segurança para as empresas.
2. Planejamento insuficiente
As empresas devem primeiro analisar a amplitude da cobertura de segurança fornecida pelo provedor de nuvem, bem como o escopo da tecnologia de segurança em nuvem fornecida, para lidar com as preocupações de segurança. A organização pode planejar e executar melhor as medidas de segurança adequadas para o processo de migração e futuras operações de rotina se houver maior transparência e visibilidade.
As empresas devem considerar o tempo de inatividade e criar mecanismos de failover que assegurem a continuidade dos negócios com o menor custo possível ao planejar o processo de migração. O planejamento para desastres, bem como as operações diárias, podem ajudar a evitar quaisquer custos desnecessários que possam surgir se uma estratégia suficiente não estiver em vigor.
3. Bloqueio de fornecedores
Às vezes, as empresas optam por mover seus dados para uma determinada plataforma de nuvem. Depois de algum tempo, a empresa pode descobrir que a plataforma em nuvem não atende mais aos seus requisitos. É possível que o projeto tenha superado a nuvem ou que outra nuvem ofereça melhor valor. No entanto, certas implantações de nuvem podem vincular a empresa a uma única nuvem.
Quando as empresas enfrentam o aprisionamento do fornecedor, elas não conseguem alterar seus ativos sem incorrer em grandes despesas, enfrentar obstáculos legais ou encontrar incompatibilidades tecnológicas. No entanto, existem métodos para evitar o aprisionamento do fornecedor. As empresas podem, por exemplo, criar acordos que incluam apenas métodos de saída e padronizar seus dados para garantir a portabilidade.
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