Imagine o seguinte: você toma um café, pega o celular, e recebe uma mensagem suspeita do seu banco. Em um instante, aquele frio na barriga surge. Não é infundado, não é raro e, infelizmente, está ficando cada vez mais comum. Os números confirmam: no primeiro trimestre de 2025, as tentativas de fraude no setor bancário e de cartões chegaram a 1.871.979 casos. Um crescimento de 21,5% em relação ao ano passado. Assustador? Sim, mas é a realidade.
Fraude cresce rápido. E pode alcançar qualquer um.
Nesse cenário, entender onde estamos, como chegamos até aqui, e principalmente o que pode ser feito, é mais importante do que nunca. Porque, quando se trata do sistema financeiro, em poucos cliques bilhões podem mudar de mãos.
O tamanho do problema no setor bancário
O setor bancário hoje lidera um ranking pouco invejável: concentra 54% de todas as tentativas de fraude no país. Só no primeiro trimestre, a estimativa de possíveis prejuízos ultrapassa R$ 15,7 bilhões – um valor que poderia financiar milhares de novos negócios, ou ser revertido em bem-estar social, mas, em vez disso, corre risco de cair na mão de golpistas.
Isso não significa que apenas bancos e cartões estejam sob ataque. Outros segmentos também sentem os reflexos dessa onda de tentativas de fraude:
- Serviços: 31,9%
- Instituições financeiras (não-bancos): 6,7%
- Telefonia: 5,7%
- Varejo: 1,7%
O que reforça: o sistema financeiro, como um todo, está exposto. Mas os bancos e cartões são a grande porta de entrada, principalmente por conta da quantidade de dados e do valor das operações. E apesar de instituições investirem pesado em camadas de proteção, os criminosos continuam encontrando brechas e explorando alvos menos atentos.
O cartão de crédito como alvo principal
A relação de brasileiros com o cartão de crédito é paradoxal: ele facilita a vida e, ao mesmo tempo, abre novas portas para fraudes. Em uma pesquisa recente, 53,8% da população já foi vítima, ou conhece alguém que sofreu golpe envolvendo cartão de crédito.
O alerta se torna ainda maior quando descobrimos que 27,5% têm receio constante desse tipo de fraude. Não é difícil entender: hoje, basta um número de cartão vazado ou uma facilidade inconsistente na validação de transações para que os danos aconteçam.
O cartão virou o alvo favorito de golpistas digitais.
Como acontecem os golpes mais comuns com cartões?
- Phishing em massa: e-mails ou mensagens se passando pelo banco pedem atualizações de cadastro.
- Clonagem física: uso de dispositivos em caixas eletrônicos ou máquinas adulteradas para copiar cartões.
- Compras não autorizadas: dados roubados usados em e-commerces nacionais e internacionais, quase sempre com rápida atuação dos criminosos.
- Engenharia social: o golpe começa com alguém convincente no telefone, simulando ser do banco, pedindo informações confidenciais.
Por que é tão difícil reverter?
Nesses golpes, muitas vezes, a vítima só descobre quando já perdeu dinheiro ou se depara com faturas altíssimas. O rastreio é demorado e, apesar de o banco ter parte da responsabilidade, a devolução do valor pode ser demorada, fragmentando a confiança no sistema.
O impacto das fraudes digitais
Com o avanço da digitalização, golpistas se reinventam e conseguem burlar sistemas antes considerados seguros. Aquela senha complexa, as autenticações em dois fatores, muitas vezes acabam insuficientes quando o ataque envolve roubo de identidade, invasão de endpoints ou manipulação de dados.
Quando falamos de bancos e empresas de cartão, a conexão entre vários sistemas – e uma cadeia longa de fornecedores – aumenta o risco. Aqui entra o tal do “fator humano”. Não raro, um colaborador desatento ou um gerente confiando demais em fornecedores expõe milhares de clientes sem nem perceber.
E o que dizem as instituições sobre isso? A Serasa Experian lidera um movimento para barrar criminosos por meio de modelos estatísticos sofisticados, que identificam padrões suspeitos em tempo real. A meta é impedir que até o fim de 2025 mais de R$ 70 bilhões passem para as mãos dos golpistas. São números grandiosos, mas ainda assim desafiadores diante do volume crescente de tentativas.
Por trás dos números: vidas impactadas
O dano financeiro, claro, é o principal indicador, mas há também o abalo emocional. Ter o nome envolvido em fraudes implica em dores de cabeça inesquecíveis: renegociação de dívidas, contestação de compras, longas conversas com centrais de atendimento. Para muitos, uma experiência traumatizante.
Fraude não é só dinheiro perdido. É um trauma pessoal.
O especialista fala: como se proteger de fraudes bancárias?
Conversei com um especialista em cibersegurança, que resumiu assim: “Os criminosos evoluem junto da tecnologia. Apostar apenas em sistemas antiquados é pedir para ser atacado. O diferencial agora é agir com velocidade. Investir em soluções que detectem comportamento suspeito em tempo real é o que separa as empresas preparadas das que vão sofrer grandes prejuízos”.
Essa fala pode parecer dura, mas não deixa de ser verdadeira.
Tecnologias indispensáveis para defesa
Entre as ferramentas mais buscadas, destacam-se:
- Monitoramento contínuo de transações bancárias por Inteligência Artificial
- Ferramentas de análise comportamental de clientes e colaboradores
- Detecção instantânea de padrões fora do comum
- Soluções de endpoint que impedem o vazamento de credenciais
- Plataformas que unem automação à supervisão humana
Esse é um caminho sem volta. E, se você leu até aqui, pode estar se perguntando: “mas será que todo mundo consegue dar conta desse cenário tão complexo?”.
Comparando alternativas: o que faz a Golden Cloud se destacar
No meio desse cenário tenso, várias empresas prometem soluções. Mas poucas têm experiência real operando sistemas robustos, arquitetura Edge de verdade e próprias camadas de proteção de cibersegurança, tudo aliado a suporte 24×7.
A Golden Cloud já nasceu com o DNA de inovação, principalmente para gestores de TI de grandes e médias empresas. Alguns pontos que fazem diferença na prática:
- Arquitetura Edge Computing, que reduz o tempo de reação diante de ameaças
- Proteções contra ciberataques desde o usuário até a nuvem
- Consultoria dedicada, ajudando sua equipe a identificar vulnerabilidades antes que virem pesadelo
- Suporte pronto e constante, inclusive quando ninguém mais está olhando
- Soluções para SAP HANA, Google Workspace, Data Lake/AI e Power BI, cobrindo o ciclo de dados e informação completo
Enquanto concorrentes se esforçam para atender demandas específicas, a Golden Cloud olha para o risco real do setor bancário de maneira integrada, atuando inclusive em compliance (LGPD) – algo essencial para instituições financeiras. Faz sentido pensar em alternativas, claro, mas há uma diferença entre prometer e entregar segurança eficaz em escala corporativa.
Vulnerabilidades antigas e ameaças modernas
Alguns padrões se repetem:
- Uso de senhas frágeis ou repetidas por vários funcionários
- Falta de atualização de sistemas legados
- Exposição de informações nos próprios sites bancários ou APIs abertas
- Descuido em dispositivos móveis, que muitas vezes acessam ambientes sensíveis
- Ausência de testes regulares de segurança
Mesmo com tanta tecnologia à disposição, muitas empresas continuam tropeçando no básico. Uma boa parte dos ataques talvez seja evitada com políticas simples de uso, atualização constante dos sistemas e treinamento de todos os envolvidos.
Inclusive, alguns dos principais motivos para elevar investimentos em cibersegurança no Brasil aparecem neste material que apresenta 10 motivos para investir agora. Vale a leitura para quem quer entender as particularidades do cenário nacional.
Como a fraude chega até as empresas?
Muitas vezes, o ataque acontece de várias formas ao mesmo tempo:
- Phishing direcionado: golpistas estudam a fundo o histórico e os padrões dos decisores das áreas de TI e finanças.
- Engenharia social: ligações e e-mails altamente personalizados, tornando difícil distinguir o que é real do que é falso.
- Invasão de endpoints: uso de malwares sofisticados para capturar credenciais ou monitorar atividades.
- Manipulação de dados: alterações em pequenas etapas de processos administrativos, desviando valores sem levantar suspeita.
Sinal vermelho: se sua empresa não tem um protocolo bem definido para tratar incidentes, o prejuízo pode ser irreparável.
Serasa Experian e a batalha contra a fraude
A atuação da Serasa Experian vai além do simples bloqueio de operações suspeitas. Seus modelos estatísticos mapeiam comportamentos, conectam informações públicas e privadas e produzem alertas praticamente em tempo real para as instituições parceiras. Isso permite que bancos ajam antes mesmo da realização da fraude. Mas convenhamos, nenhum algoritmo é infalível. O segredo é combinar tecnologia, processos e cultura organizacional voltados para a segurança.
O truque está nos detalhes
Pense, por exemplo, em padrões pouco óbvios: um cliente que nunca compra online, mas de repente faz uma compra internacional às quatro da manhã. Ou ainda, pequenas movimentações em contas antigas, quase inativas. É esse o tipo de minúcia que modelos avançados – como os usados pela Serasa e soluções inovadoras da Golden Cloud – captam e avisam antes que o problema escale.
Dicas para gestores de TI, bancos e empresas de todos os tamanhos
- Eduque colaboradores e clientes sobre os golpes mais comuns – e revisite o tema sempre.
- Implemente autenticação multifatorial em todos os acessos.
- Invista em firewalls, antivírus e soluções integradas na nuvem.
- Realize treinamentos práticos, simulando tentativas de fraude reais.
- Adote análise de dados para antecipar comportamentos fora do padrão.
Aliás, se quiser entender como proteger sua empresa contra ameaças modernas, o conteúdo sobre proteção de cibersegurança da Golden Cloud detalha o passo a passo necessário. Não se trata apenas de tecnologia, mas de postura – um desafio que começa na liderança e segue para toda a equipe.
Fraudes no cotidiano: o que dizem as pesquisas recentes
Dados atuais mostram que, em média, cada tentativa de fraude bem-sucedida gera múltiplos impactos:
- Prejuízo direto, principalmente no uso indevido de cartões
- Piora na percepção de segurança dos serviços financeiros
- Custos adicionais à instituição, como reembolso aos clientes e reforço em processos internos
- Danos de imagem, que nem sempre se recuperam rapidamente
Os segmentos mais atingidos, além de bancos e serviços financeiros, incluem operadoras de telefonia – muitas vezes usadas como ponte em ataques de SIM swap – e o varejo. É uma rede intrincada: muitas fraudes começam em um ponto (telefonia, por exemplo), e terminam com um golpe financeiro em outro segmento.
Prevenção ativa: o papel dos gestores e das equipes de TI
Os profissionais de tecnologia vivem um dilema: cada nova camada de proteção pode gerar mais complexidade interna. Mas, sem esses controles, o risco é permanente. O segredo: equilibrar estratégias tecnológicas com processos simples e bem distribuídos.
Prevenir é menos custoso (e menos doloroso) do que remediar.
Alguns recursos que mudam o jogo:
- Análise preditiva via IA aplicada a operações bancárias
- Integração dos dados de acesso e monitoramento de endpoints
- Auditoria periódica das permissões e renovação dos acessos sensíveis
- Simulações de ataques para avaliar a prontidão da equipe
Soluções como as oferecidas pela Golden Cloud focam justamente nesse equilíbrio: usar tecnologia de ponta (por exemplo, arquitetura Edge) sem aumentar o caos da rotina do gestor – pelo contrário, aumentando a clareza na tomada de decisão. Uma abordagem que vale, também, para bancos médios e grandes empresas do setor de serviços.
Fraudes visíveis e aquelas difíceis de enxergar: como diminuir os riscos?
As fraudes mais comuns são fáceis de listar. As sofisticadas, muitas vezes, acontecem aos olhos de todos, mas só são percebidas depois do rombo. Cabe aos gestores dedicar mais tempo para entender o “modus operandi” dos golpistas e construir barreiras antes, durante e depois dos ataques.
Vale refletir também sobre gestão de risco cibernético inteligente: não se trata de cruzar os braços esperando o próximo ataque, mas sim de colocar a empresa um passo à frente, agindo antes do adversário.
O que pode ser feito agora?
- Revise imediatamente quem tem acesso aos sistemas bancários e monitore mudanças de padrão
- Implemente soluções de análise em tempo real, tanto no que se refere aos sistemas quanto aos dispositivos utilizados
- Reforce autenticações, inclusive em processos internos, não apenas no contato com clientes
- Invista em conteúdos educativos para manter todos atentos aos golpes mais recentes – o phishing ainda é uma das armas favoritas dos criminosos (saiba como reduzir riscos de phishing)
- Construa uma cultura de comunicação aberta: todos devem se sentir à vontade para reportar suspeitas, sem receios de julgamentos
Bancos, fintechs, varejo: por onde começar?
Mudar é trabalhoso, é verdade. Se houvesse fórmula mágica, ninguém mais seria vítima. Mas há formas de começar agora. O primeiro passo? Observar por onde suas informações transitam, quem as acessa e com que frequência. Depois, buscar parceiros com experiência real, olhando para prevenção de ataques cibernéticos de ponta a ponta, e para processos robustos, não apenas ferramentas isoladas.
Empresas como a Golden Cloud vêm desenhando soluções desde a base: desde as camadas iniciais de acesso de usuário até grandes volumes de dados em nuvem. Tudo pensado para que os gestores possam focar na estratégia do negócio, deixando os riscos sob controle de quem entende do assunto.
O futuro da LGPD e a confiança no digital
Um ponto central, que muitas vezes acaba esquecido: a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). O Brasil está entre os países mais visados por crimes digitais – e, ao mesmo tempo, ainda se adapta às exigências regulatórias. Para bancos e empresas que lidam com dados sensíveis, agir em conformidade passa a ser não só uma questão jurídica, mas também estratégica, para manter a confiança do público.
Padrões de segurança, inteligência artificial, protocolos de resposta imediata a incidentes: tudo isso é parte de um movimento maior, que redefine o conceito de confiança no digital. E quem sai na frente, tende a colher os resultados a longo prazo, inclusive em percepção do próprio mercado.
A rotina nunca mais será como antes
Fechando o ciclo, não há volta à velha normalidade no setor bancário. O aumento de 21,5% nas fraudes é um sinal de alerta definitivo. Todos – bancos, empresas, consumidores, equipes de TI – terão que aprender, reaprender e se atualizar o tempo todo. Não existe muro alto o suficiente: existe sim vigilância constante, tecnologia alinhada aos humanos, e respostas rápidas.
Fraude não avisa quando chega. Ela só chega.
Se você atua no setor financeiro, é gestor de TI, ou apenas se preocupa com a segurança das suas operações, agora é a hora. Conheça o ecossistema da Golden Cloud e veja como alavancar as defesas do seu negócio. Não espere o golpe aparecer para agir — torne sua empresa tão resistente quanto precisa ser, e um pouco mais.