É possível desenvolver modelos de previsão de inteligência artificial que combinam imagens de satélite da lavoura com outras fontes de dados importantes para o setor, como previsão do tempo, desempenho das exportações, variação sazonal, entre outros. Saiba mais sobre o importante uso da ciência de dados que está transformando o mercado do Brasil e a mundo afora!
A maioria da população não entende, mas utiliza conceitos da ciência de dados em seu dia a dia quase constantemente nas mais diversas situações. As técnicas de análise, cruzamento e processamento de informações estão presentes em tudo, desde uma simples busca na internet até uma compra feita em um marketplace e entregue no dia seguinte, assim como na recomendação de produtos para e-commerce e proteção de informações digitais. Assim, não é exagero afirmar que o mundo não existiria hoje sem a ciência de dados.
Evidentemente, essa transformação ocorre em um nível além apenas da experiência do usuário/consumidor. Para impactar uma pessoa ao final, todas as etapas do processo devem passar por mudanças significativas na forma como a informação é tratada e processada. Com isso, diversas indústrias praticamente reformularam seus modelos de negócios utilizando as novas oportunidades oferecidas pela digitalização.
Portanto, não é de se estranhar que, segundo levantamento da Intera, HR Tech para contratação digital, a procura por profissionais que trabalhem justamente com inteligência de dados aumentou 485% no primeiro semestre de 2021 em relação ao mesmo período de 2020. Por fim , todas as empresas desejam aproveitar as vantagens e os benefícios que a ciência de dados tem a oferecer. Aqui estão três exemplos de práticas atuais de ciência de dados que estão ocorrendo em vários setores do Brasil:
1 – Monitoramento de colheitas na agricultura
Acompanhar imagens de satélite para acompanhar o crescimento de várias culturas não é um recurso novo na agricultura brasileira. Porém, uma imagem simples não revela muito se o profissional também não tiver as informações necessárias para contextualizá-la e apresentá-la. Se possível, exiba o tamanho da fazenda.
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No entanto, é possível desenvolver modelos de previsão de inteligência artificial que utilizam essa imagem de satélite e combiná-la com outras fontes de dados igualmente importantes para o setor, como previsões meteorológicas, desempenho de exportação, variação sazonal, entre outras. Nesta base, é possível maximizar os ganhos implementando as melhores medidas de acordo com os objetivos anteriormente referidos.
2 – Previsão de demanda de vendas
Você já se perguntou se o lojista soubesse qual seria a demanda de sua loja e mercado nos próximos meses e anos? Nem é preciso dizer que essas informações facilitariam muito a sua estratégia de negócios, permitindo fortalecer algumas áreas e fazer os ajustes necessários em outras. Infelizmente, esta bola de cristal é uma invenção. Ou realmente existe?
Bem, eles não lêem o futuro, mas algumas ferramentas de ciência de dados podem combinar dados e projetar vendas futuras de forma categórica em um período de até cinco anos usando questões regionais e macroeconômicas, permitindo que o empreendedor desenvolva com segurança sua melhor estratégia de crescimento .
3 – Posicionamento da equipe de vendas em campo
Diferentes negócios, principalmente nas indústrias, utilizam equipes de campo para maximizar seus resultados. Esses indivíduos atuam como vendedores para expor de forma proeminente seus produtos nos pontos de venda. Acontece que essa é uma medida complicada porque a equipe pode ser pequena e a organização pode estar espalhada pelo país.
A alternativa é combinar modelos preditivos de inteligência artificial para identificar os pontos de venda que exigem mais atuação profissional. Com isso, é mais fácil concentrar esforços onde há maior potencial de crescimento de negócios para a empresa do que perder tempo em locais que aumentam apenas marginalmente a lucratividade da operação.
Dizer que estamos passando por uma transformação digital já virou clichê entre profissionais e empresas brasileiras. Mas essa digitalização não pode ser reduzida à adoção corporativa de soluções tecnológicas quando lhes convém. Na verdade, trata-se de um beco sem saída e, como tal, só as empresas que estiverem preparadas para isso se destacarão e alcançarão os melhores resultados.
