A tecnologia em nuvem mudou muita coisa. Não só nos sistemas, nos custos de TI ou até na segurança dos dados. Mudou, sobretudo, a maneira como empresas, de diversos tamanhos, abordam projetos de tecnologia. Hoje, já não é automático crescer o time interno toda vez que surge um novo desafio. O foco passou a ser: como entregar mais, gastando menos? E, claro, sem comprometer qualidade ou segurança.
É nesse cenário que aparece a dúvida: como viabilizar projetos robustos de cloud sem aumentar o headcount? Como evitar um processo de contratação demorado, caro e, no fim das contas, às vezes pouco flexível?
Menos pessoas na folha. Mais capacidade de entrega.
Ao longo deste artigo, vamos discutir as melhores práticas, vantagens e cuidados ao recorrer a times terceirizados, squads temporários e parcerias. Vou compartilhar exemplos de quem já testou e se surpreendeu positivamente (ou negativamente). E, claro, mostrar como sua empresa pode estruturar onboarding, acompanhamento e controles – tudo para garantir que os resultados superem as expectativas, mesmo sem contratação direta.
E não estranhe se o nome Golden Cloud aparecer ao longo do caminho. Afinal, somos referência justamente em levar eficiência para gestores de TI, entregando projetos de nuvem, edge computing, dados e cibersegurança – com a flexibilidade que o cenário atual exige.
Por que evitar aumento do headcount?
Não é questão de aversão a novos colegas. Nem sempre implica redução de custos (embora, convenhamos, quase sempre seja buscada). O ponto é que, em projetos de cloud, o desenho muda rápido. O time que você precisa hoje pode ser completamente diferente de amanhã.
- Velocidade: Contratar direto leva tempo. Seleção, integração, treinamentos… Com fornecedores ou squads temporários, a curva é menor.
- Flexibilidade: Alguns projetos são sazonais. Não faz sentido inflar o quadro para depois enxugar.
- Foco em entrega: Times terceirizados chegam prontos – a experiência está ali, à disposição.
- Redução de riscos trabalhistas: Cada novo colaborador direto traz uma série de obrigações legais.
Se soa bom, há motivos. Mas vamos com calma. Nem tudo são flores, e é preciso escolher bem o modelo, o parceiro (ou squad) e desenhar controles claros.
Modelos mais usados para ampliar a capacidade de cloud sem crescer a folha
Hoje, três estratégias se destacam entre gestores de TI que enfrentam desafios em projetos de nuvem de alta demanda.
- Terceirização de equipes (outsourcing tradicional)
- Squads temporários
- Parcerias estratégicas com consultorias especializadas
A escolha entre elas depende do contexto, do grau de especialização necessário e do nível de controle desejado sobre as entregas.
1. Terceirização tradicional
É o mais conhecido. Em vez de contratar um profissional para o quadro próprio, o gestor recorre a empresas que alocam especialistas em cloud, disponíveis por projeto ou pelo tempo que durar a demanda.
O conhecimento chega pronto. Não precisa reinventar a roda.
Funciona bem para necessidades operacionais, como administração de ambientes, monitoramento de infraestrutura, suporte a aplicações em nuvem ou demandas de cibersegurança. E costuma ser mais barato do que manter o profissional in-house – principalmente se a demanda variar ao longo do ano.
A Golden Cloud, por exemplo, oferece squads dedicadas e recursos sob demanda, ajustando o número de especialistas conforme o projeto avança ou diminui de intensidade. Os diferenciais vão além do modelo tradicional, já que contamos com arquitetura edge computing de última geração, integração nativa com SAP HANA, proteção LGPD e acompanhamento contínuo.
2. Squads temporários e times dedicados para projetos específicos
Nem sempre o outsourcing tradicional resolve tudo. Em desafios com escopo fechado ou tecnologia de ponta, é comum montar um squad – um time multidisciplinar, com especialistas em arquitetura cloud, devops, dados e segurança.
Esse modelo tem ganhado força porque entrega agilidade e especialização rápida. Muitas vezes, o squad já atuou em projetos parecidos (migração de sistemas legados para cloud, integração de SAP, implementação de cibersegurança avançada), então reduz o risco de erros básicos.
- Sempre alocados enquanto durar o projeto, sem vínculo trabalhista.
- Foco total no resultado, sem dispersões com outras demandas da equipe interna.
- Custo previsível: sabe-se quanto e por quanto tempo será investido.
Mais do que uma “mão de obra extra”, squads assim trazem métodos, cultura ágil e, não raro, até transferem conhecimento para o time fixo.
3. Parcerias com consultorias e fornecedores especializados
A parceria com uma consultoria especializada pode ser o caminho para projetos mais complexos e estratégicos (dados, AI, integração de múltiplas clouds, security by design).
Diferente do outsourcing, onde os profissionais ficam sob a gestão do cliente, aqui a consultoria é responsável por toda a entrega – do desenho à operação e (muitas vezes) ao suporte posterior.
Isso minimiza distrações para o time interno, traz maior governança e, na maioria dos casos, garante acesso a recursos e tecnologias que custariam muito caro individualmente.
Vantagens e desvantagens: a escolha certa para cada empresa
A decisão pelo modelo depende mesmo do contexto. Vou detalhar os principais prós e contras – sem dourar a pílula. Toda alternativa tem pontos de atenção.
O que se ganha ao terceirizar ou montar squads temporários
- Agilidade: Projetos em nuvem não podem esperar seis meses por novos colaboradores. Squads chegam em dias.
- Especialização: Na Golden Cloud, squads reúnem expertise em edge, dados, AI, SAP e segurança – disponíveis rapidamente.
- Redução de custos indiretos: Não há encargos trabalhistas, benefícios, férias ou equiparações salariais inesperadas.
- Flexibilidade para aumentar ou diminuir: Terminou o projeto, encerra-se o contrato – sem drama.
- Acesso a tecnologias de ponta: Consultorias sérias têm acesso antecipado a novas ferramentas e práticas.
Mas… também há limites e desafios
- Dependência do parceiro: Uma escolha errada pode gerar transtornos. É preciso garantir alinhamento de expectativas e objetivos.
- Menos controle sobre cultura: Equipes externas nem sempre compartilham o DNA da empresa, no começo pode haver ruído.
- Transferência de conhecimento: Se não for planejada, a saída do time terceirizado pode deixar lacunas técnicas.
- Gestão do escopo: Mudanças durante o projeto podem gerar custos extras se não estiver explícito no contrato.
Eu já vi gestores optarem por outsourcing achando que tudo seria automático, mas tropeçarem na comunicação. Ou squads entregando rápido, mas depois o time interno se perde ao assumir a manutenção.
Na Golden Cloud, isso é visto como prioridade: onboarding estruturado, transferência de conhecimento programada, entregas documentadas e apoio pós-projeto (se preciso) fazem parte do pacote.
Entendendo o cenário corporativo: exemplos do dia a dia
Para ilustrar, imagine uma empresa do setor financeiro, com sistemas legados dependentes de performance e alta segurança. O gestor de TI precisa migrar para cloud, mas não pode (nem quer) dobrar a equipe.
Nesse caso, um squad formado por especialistas certificados em edge computing, cloud security e integração SAP resolve o desafio em poucos meses. O time interno mantém o foco no dia a dia. O squad implementa, documenta e transfere. Depois, parte para outro projeto, enquanto a equipe da empresa segue evoluindo os sistemas.
Outro exemplo: uma indústria com necessidade de implementar data lakes para análises preditivas. Um parceiro especializado entrega não só a arquitetura, mas também treinamento para os analistas internos.
E, sim, já acompanhei histórias menos felizes. Empresas que terceirizaram sem governança, resultando em retrabalho ou perda de prazo. O segredo está nos controles, no contrato e no acompanhamento (e falarei deles logo mais).
Quer se aprofundar nas preocupações que gestores enfrentam ao contratar empresas de TI? Essa leitura traz pontos críticos sobre governança, alinhamento e riscos de terceirização – vale muito a pena.
Como organizar o onboarding de equipes externas
Nada de largar o time terceirizado “solto”. Um onboarding estruturado evita ruídos, acelera entregas e reduz muito os riscos no futuro.
- Apresentação da cultura e processos: Mesmo num squad externo, entender como funciona a empresa agiliza decisões e contato com áreas chave.
- Mapeamento de sistemas, integrações e dependências: O detalhamento evita surpresas e retrabalhos.
- Definição clara de papéis: Quem aprova? Quem acompanha? Quem esclarece dúvidas? Isso tem que ficar óbvio já nos primeiros dias.
- Docuementação centralizada: Um repositório com todas as especificações, acessível aos envolvidos, permite acompanhamento e minimiza perdas caso haja rotatividade no time externo.
Squad alinhado desde o começo. Projeto flui sem travar.
E, para apoiar onboarding eficaz, a Golden Cloud estrutura treinamentos voltados para equipes mistas (internas e externas). Assim, não importa se a squad é da casa ou de fora: o resultado fica homogêneo e sustentável.
Monitoramento e acompanhamento de entregas: como garantir resultado sem ter o time fixo?
Terceirizar ou montar squads temporários não elimina o papel do gestor. Aliás, muda o foco: menos microgestão, mais acompanhamento de entregáveis e resultados.
Veja algumas ideias práticas para esse acompanhamento:
- Sprints semanais: Adote reuniões objetivas para rever avanços, entraves e planejar próximos passos.
- KPIs claros e alinhados ao negócio: Exemplos: velocidade em provisionamento, incidentes resolvidos, tempo de resposta a chamados críticos, evolução de desempenho.
- Plataformas de gestão compartilhada: Ferramentas como Jira, Trello ou dashboards desenvolvidos pela Golden Cloud (SquadBI com Power BI) permitem visualização simples dos andamentos.
- Feedback estruturado: Erros ou dificuldades devem ser comunicados rápido (e com solução prevista), sem esconder problemas sob o tapete.
- Reuniões de entrega e documentação: Cada fase – migração, homologação, implementação – deve ser documentada e aprovada, para evitar dúvidas no pós-projeto.
Se o seu projeto é complexo demais ou exige integrações delicadas (SAP, bancos, aplicações críticas), considere também reservar checkpoints quinzenais com especialistas de governance, compliance e segurança. Nesses casos, o acompanhamento deve ser mais criterioso.
E, claro, tenha sempre em mente a necessidade de proteger sua infraestrutura durante a atuação de terceiros ou squads. Um bom artigo sobre isso pode ser lido em como proteger as principais partes da infraestrutura em nuvem.
Gestor não precisa controlar tudo. Mas precisa garantir entregas.
Métodos para garantir transferência de conhecimento
Essa talvez seja a maior ansiedade de quem lidera times: “E se o parceiro externo for embora e só ele souber tudo?”
Algumas formas de evitar dor de cabeça:
- Documentação viva: Padronize o registro de rotinas, integrações e incidentes críticos enquanto o projeto acontece, não só no final.
- Treinamentos periódicos: Prevê sessões regulares de repasse, com time fixo participando ativamente (não só vendo de longe).
- Shadowing reverso: Permita que membros do time interno acompanhem tarefas críticas do squad externo. Depois, emular o caminho inverso – o externo supervisionando ações do interno.
Esses métodos trazem ganhos especialmente em ambientes onde manutenção e evolução são contínuas, como é o caso de clouds híbridas, SAP HANA ou ambientes mistos de dados e AI.
Desafios comuns: cases reais e o que evitá-los ensina
Vou contar, rapidamente, dois casos corriqueiros da TI brasileira – um inspirador, um nem tanto.
No primeiro, uma varejista nacional precisava migrar todo o ERP para SAP HANA em cloud. Com prazos curtos, optaram por squad externo especializado – profissionais chegaram em uma semana, entregaram a arquitetura em quinze dias, documentaram cada passo e treinaram a equipe interna para suportar e evoluir sozinhos. Resultado: upgrade sem dor e sem novos funcionários fixos.
O contraponto: uma indústria do interior contratou consultoria sem especificar claramente quem faria o quê. O onboarding foi mal feito, cada parte achava que a outra era responsável por etapas chave. Conclusão? Retrabalho, overbudget e prazos estendidos em meses.
Sem onboarding decente, os riscos aumentam. Toda vez.
Por isso, dedique tempo na seleção, contratação e, principalmente, no passo a passo inicial – é aí que são definidos os caminhos para o sucesso ou para os atrasos e dores de cabeça.
Quando faz sentido terceirizar e quando não faz
Às vezes é melhor contratar alguém para o time fixo, sim. Se o projeto vai durar anos e exige conhecimento do negócio, talvez o custo benefício seja maior.
- Projetos de manutenção ou operação rotineira – outsourcing funciona bem.
- Implantação de tecnologia nova, rápida – squads temporários tendem a entregar melhor.
- Desafios que pedem inovação ou arquitetura sob medida – parcerias com consultorias completas (como a Golden Cloud) agregam mais valor.
- Atividades que envolvem sensibilidade, compliance extremo ou interação contínua com múltiplas áreas – pode ser interessante manter (ao menos parte do time) em casa.
Talvez faça sentido mesclar: um time fixo mais enxuto, focado no core do negócio, e parceiros especializados para impulsos, inovações ou projetos que mudam de perfil o tempo todo.
Integrações, segurança e governança: não deixe de lado
Terceirizar traz ganhos, mas exige cuidado quanto ao alinhamento entre sistemas, documentação de acessos e backup de políticas de segurança.
Hoje, parceiros de confiança oferecem inclusive squads voltadas só a cibersegurança, integração SAP e compliance com LGPD – como é o caso da Golden Cloud. Nesse ambiente, o cuidado é dobrado. Assim, mesmo quando times externos operam sua infraestrutura ou acessam dados sensíveis, o controle continua com você.
- Access control: Certifique-se que cada membro do time (especialmente se externo) tem acesso somente ao necessário – e que todo acesso fica registrado.
- Políticas de backup e disaster recovery: Elas precisam estar claras e validadas pelo parceiro e pela equipe interna.
- Plano de reversibilidade: Se for preciso interromper o contrato, o processo de devolução das informações e desmontagem dos acessos deve ser planejado desde o início.
Se sua dúvida recai sobre como integrar sistemas complexos ou migrar dados com segurança, veja também o artigo sobre como o VMware facilita a migração para cloud sem dor de cabeça ou riscos desnecessários.
Como escolher bons parceiros e squads para projetos de cloud?
A escolha do parceiro de nuvem, da consultoria certa ou do squad ideal é meio caminho para o sucesso. Para não errar, algumas dicas valem ouro:
- Peça referências de clientes atendidos em desafios parecidos.
- Exija indicadores objetivos de entrega e documentação.
- Verifique se oferecem arquitetura edge computing, segurança reforçada (LGPD), suporte 24×7 e integração flexível.
- Alinhe expectativas formais antes do início: escopo, prazos, garantias e modelo de acompanhamento.
- Prefira quem encara o onboarding como parte do serviço, não um favor extra.
Na Golden Cloud, nos orgulhamos de garantir onboarding, apoio personalizado e transferência de conhecimento ao final dos projetos. Isso diferencia muito em relação a fornecedores genéricos que apenas alocam profissionais – buscamos entregar solução completa, de ponta a ponta.
E, se quiser dicas de como usar tecnologias como o Google Workspace para melhorar o acompanhamento de times, recomendo a leitura sobre como o Google Workspace apoia o gerenciamento de equipes em cloud.
Dicas rápidas: checklist ao montar projetos de cloud sem aumentar o headcount
- Defina objetivos claros, mensuráveis e alinhados ao negócio antes do início.
- Escolha parceiros ou squads com histórico comprovado em projetos similares.
- Realize onboarding estruturado, documentado e colaborativo.
- Garanta monitoramento frequente e KPIs visíveis a todos envolvidos.
- Planeje transferência de conhecimento desde o começo – não só no fim.
- Reforce controles de acesso e documentação dos processos críticos.
- Adeque expectativas (nem todos desafios podem ser resolvidos somente com parceiros externos).
Seu sucesso depende tanto do planejamento quanto da escolha da parceria.
Considerações finais e convite
Contratar equipes de cloud sem aumentar o headcount deixou de ser exceção. É hoje uma das estratégias mais buscadas por gestores de TI que querem agilidade, custos sob controle e entregas rápidas – sem abrir mão da segurança.
Terceirização inteligente, squads temporários e parcerias estratégicas funcionam. Mas funcionam ainda melhor quando apoiados por estruturas sólidas de onboarding, controle de entregas e transferência de conhecimento. Não são balas de prata – mas, feitos do jeito certo, surpreendem.
A Golden Cloud é líder nesse movimento. Atuamos lado a lado com gestores que precisam crescer, inovar e proteger sem inflar a folha. Oferecemos squads especializadas, treinamentos, automação, monitoramento e as melhores práticas em edge computing e segurança.
Se seu próximo desafio envolve nuvem, dados, SAP, AI, cibersegurança ou gestão de squads externas, conheça nossas soluções. Fale conosco, tire dúvidas ou agende uma avaliação sem compromisso. Descubra como é possível entregar grandes projetos em cloud, sem dor de cabeça, sem headcount extra – e com resultados surpreendentes.