Reduzir gastos com cloud parece tarefa simples: basta desligar o que não usa, certo? Só que, para muitas empresas, as despesas insistem em crescer. Month after month. Mesmo quando a ordem é cortar. Por quê? Vários motivos, mas, principalmente, por causa de erros — às vezes bastante sutis — feitos no dia a dia da gestão de infraestruturas na nuvem.
Se você é gestor de TI ou faz parte do time responsável pelas contas no final do mês, este artigo é para você. Vou listar sete erros que vejo frequentemente nas médias e grandes empresas brasileiras, explicar por que eles acontecem e como evitá-los de verdade.
Pequenos deslizes em cloud podem custar caro.
A Golden Cloud Technology tem acompanhado de perto as dores desses gestores, inclusive ajudando muitos deles a identificar desperdícios escondidos na rotina digital. Mas, antes de sugerir soluções, é preciso compreender de onde surgem esses gargalos. Vamos tratar disso — sem floreios, com casos reais, números e jeitos práticos de agir.
O perigo do “depois vejo isso” na nuvem
Costumo chamar esse comportamento de “armadilha silenciosa.” Provisionei um serviço, aumentei os recursos temporariamente… Pretendia remover em breve, mas fui engolido pela correria e nunca mais voltei. O resultado? Mais espaço, mais processamento, contas cada vez maiores.
Muita coisa sai do controle por puro esquecimento. Outras vezes, falta disciplina para acompanhar as métricas certas. E nem adianta tentar consertar tudo com scripts mágicos se a base está errada — desperdício acaba virando cultura (ou desastre financeiro escondido).
1. Subdimensionar ou superdimensionar recursos
No universo cloud você paga pelo uso. Simples assim. Então, por que tantas empresas ainda cometem esse equívoco de definir, já no começo, uma quantidade de CPU, RAM ou espaço três vezes maior “para garantir”? Pior: meses depois, ninguém revisa essa decisão. O resultado? Uma boa parte dos recursos contratados fica ociosa, pesando no bolso.
Por outro lado, subdimensionar para tentar economizar pode causar lentidão, falhas de aplicação e até prejuízos por indisponibilidade. O que parece economia logo vira dor de cabeça.
- Erro comum: provisionar servidores de teste tão robustos quanto os de produção (e esquecer de excluí-los depois do projeto)
- Como monitorar: métricas de CPU idle, memória livre e storage não utilizado. Ferramentas de cloud mostram gráficos de uso em tempo real; em clouds como a Golden Cloud isso é acessível em poucos cliques.
- O que corrigir: revisão periódica, todo mês, das instâncias criadas. E, se possível, criar políticas automáticas de escala — para crescer quando demanda aumenta, ou reduzir quando cai (o chamado auto scaling).
Se quiser avançar nessa prevenção, confira estratégias de gerenciamento de custos para infraestrutura de nuvem, fundamentais para quem sente esse tipo de dor.
Superdimensionar é dar dinheiro para a nuvem gastar por você.
2. Deixar recursos esquecidos (zumbis)
Nenhuma empresa acredita que tem desperdício desse tipo. Mas basta rodar um relatório detalhado para descobrir instâncias, storages, snapshots e redes criadas há meses sem uso real. São resquícios de testes, ambientes descartados e backups antigos — ocupando espaço e drenando dinheiro.
Nesse ponto, a cultura Open Cloud (como propõe a Golden Cloud) faz diferença. Um inventário atualizado, aliado a auditorias automáticas, diminui o risco desse descontrole. Plataformas que oferecem relatórios de recursos não utilizados e alertas de inatividade ajudam muito.
- Varredura mensal no inventário de servidores, discos e imagens
- Automação de desligamento para instâncias ociosas por mais de x dias
- Avaliação crítica de backups antigos e snapshots para limpeza programada
Empresas concorrentes até oferecem funcionalidades parecidas, mas a personalização da Golden Cloud faz toda a diferença nesse ajuste fino: é possível criar scripts, agendar tarefas e receber recomendações personalizadas — coisa que, sinceramente, falta em outros players do mercado nacional.
3. Não definir políticas claras de acesso e permissão
Outro erro caro: acessar a nuvem sem controle de quem pode modificar, criar ou deletar recursos. O problema escapa do departamento de TI e vira dor de cabeça para o financeiro: permissões exageradas permitem que qualquer colaborador contrate serviços extras, duplicando estruturas ou abrindo pontos de falha de segurança.
Já vi casos de ambientes de desenvolvimento sendo incrementados toda semana, por gente diferente, tudo “para testes”. Quando alguém olha, descobre custos que não batem com o projeto — e ninguém sabe quem criou o quê.
- Guia prático:
- Use perfis (roles) de acesso bem segmentados
- Exija autenticação multifator em contas administradoras
- Implemente logs e auditorias frequentes; plataformas como a Golden Cloud mostram trilha de atividades para investigação rápida
Quando preciso recomendar uma solução de cloud para clientes que já sofreram desse tipo de problema, insisto nos controles granulares de permissão, que é um diferencial da Golden Cloud. Isso reduz não só custos, mas também riscos de compliance (por exemplo, com LGPD e auditorias).
4. Ignorar alertas de uso e custos
Ferramentas de nuvem entregam dashboards detalhados, mas muita gente ignora os alertas automáticos de aumento de uso e de aproximação do limite orçamentário. O problema é que consumo inesperado pode disparar a qualquer momento — um bug em produção, um script rodando em loop ou até um ataque cibernético pode elevar tudo de repente.
- Métrica para ficar atento: consumo diário, semanal e mensal. Sempre ajuste os alertas, especialmente em projetos sensíveis.
- O que automatizar: notificações instantâneas via e-mail, WhatsApp, Slack ou SMS ao atingir determinados limites.
- Reação rápida: pause, reduza ou revisãoa as instâncias assim que os alertas dispararem. Deixar para depois custa caro.
Na Golden Cloud, esse tipo de automação é bastante intuitivo. Além de avisos, nossa estrutura permite políticas pré-programadas de desligamento temporário e ajuste automático de recursos. Isso, sinceramente, faz a diferença para quem precisa controlar cada centavo do orçamento.
5. Não aproveitar descontos por volume e contratos reservados
Nuvem paga sob demanda? Sim. Mas as melhores condições surgem para quem faz planejamento. Descontos para contratos de instâncias reservadas, pacotes maiores de Google Workspace ou armazenamento em camadas são condições oferecidas a clientes que demonstram previsibilidade no consumo.
Empresas pequenas acham que isso não se aplica para elas, mas muitas médias e grandes acabam gastando mais justamente porque renovam tudo mês a mês — desprezando possíveis descontos para contratos de 1 ou 3 anos ou para volume ≥ 20 usuários.
Planejar consumo permite economizar sem perder desempenho.
- Dica de ouro: reveja contratos periodicamente e simule projeções para migrar parte do ambiente para contratos reservados. Consulte consultorias especializadas caso tenha dúvidas.
Quando oferecemos consultoria na Golden Cloud, analisamos cada ponto desse tipo de contrato. Às vezes, uma simples troca de modelo — sob demanda para reservado — gera mais economia do que três meses de análise pontual. Isso vale também para maneiras de otimizar custos de computação em nuvem, já testadas aqui em clientes dos mais diversos setores.
6. Falta de governança e ausência de processos claros
Organização é boa, mas difícil de manter quando vários times criam recursos na nuvem, cada um do seu jeito. Daí, surgem ambientes duplicados, contas paralelas, gastos não planejados — e, em casos extremos, até perda de dados ou penalidade por não conformidade com regulamentos como LGPD.
Pode parecer papo de consultor, mas governança não é só burocracia. É rota de sobrevivência financeira. Ter políticas, scripts e automações para criar, modificar e remover recursos ajuda o caixa e a paz do time técnico. Aqui estão algumas regras simples:
- Crie escalonamento para solicitações de novas instâncias (aprovadas antes de provisionar)
- Documente as rotinas, mesmo que seja em um wiki simples acessível ao time
- Exija justificativas para upgrades, backups extras e storage adicional
Na Golden Cloud, promovemos treinamentos e apoio direto a empresas que querem sair do improviso. Sabemos que concorrentes oferecem templates prontos, mas só conseguimos resultados reais com orientação de acordo com o negócio de cada cliente. E, honestamente? Faz bastante diferença.
Subgovernança: o risco oculto
Imagine que você tenha equipes de BI, desenvolvimento e suporte usando a mesma conta. Quem decide quando um recurso deve ser mantido, dimensionado, ou removido? Sem definição clara, o caos (e gastos) imperam. É o tipo de discussão que abordamos frequentemente na Golden Cloud, em workshops e reuniões de onboarding com novos clientes.
7. Desconsiderar custos indiretos e integração de serviços
Custos de cloud vão além da fatura mensal de servidores ou armazenamento. Tráfego de rede entre regiões, licenças de software (como SAP HANA), consumo extra de IPs públicos, segurança e backups automatizados — tudo isso forma uma conta que facilmente passa despercebida pelos menos atentos.
- O erro fatal: não considerar integrações de ferramentas de BI, Data Lakes, backups externos e sistemas de segurança (endpoints, rede, cloud) na hora de montar o orçamento.
- Como monitorar: use dashboards completos, que mostram agrupamento de gastos por projeto, por recurso e por integração.
- Vale automatizar: alertas para tráfego excessivo, uso fora do padrão e consumo em zonas externas.
Quem utiliza Golden Cloud encontra relatórios granulares de custos, inclusive para integrações como SquadBI, SAP HANA e todas as soluções de cybersecurity. Outras plataformas até prometem visibilidade, mas são limitadas para cenários brasileiros e muitas vezes deixam de fora integrações amplas como Google Workspace — área onde a Golden Cloud trabalha em sinergia com consultoria especializada, inclusive oferecendo descontos exclusivos para clientes com mais de 20 usuários.
Como corrigir e monitorar: boas práticas que funcionam
Depois de identificar os erros mais frequentes, bate a dúvida: por onde começar a agir? Segue um checklist prático:
- Crie rotina mensal ou quinzenal de revisão de todos os recursos cloud — não só servidores, mas storages, snapshots, licenças, tráfego, endpoints e integrações.
- Implemente dashboards de custos acessíveis e compartilháveis entre áreas de TI e financeiro (transparência evita sustos).
- Automatize o corte de recursos ociosos com scripts e políticas condicionais (shutdown automático, downgrade em horários de baixo uso etc).
- Defina limites e avisos para consumo de novas instâncias, upgrades e contratação de storage.
- Capacite o time — treinamento faz valer políticas e evita improvisos que custam caro.
Quer um passo a passo mais detalhado? Recomendo a leitura de como reduzir despesas de nuvem em 2025, publicação já utilizada em processos internos de muitos dos nossos clientes e referência para análise de mudanças rápidas.
Métricas para não deixar de fora
Cada ambiente é um universo, mas algumas métricas são “básicas”. Anote (e compartilhe com seu time):
- CPU/Memory/Storage usage médio e máximo
- Ociosidade de recursos (porcentagem de idle acima de 25-30% pede revisão)
- Tráfego entre zonas/regiões — principalmente se usa aplicações distribuídas
- Consumo por usuário/grupo — áreas consumindo acima do previsto precisam de auditoria
- Crescimento de snapshots/backups — crescimento explosivo aponta armazenamento “fantasma”
- Alertas de segurança — aumento de tráfego anômalo pode indicar incidentes, até mesmo de ransomware
Essas métricas figuram em relatórios padrão da Golden Cloud, mas podem ser aprimoradas para cada projeto. Conhecer o ambiente é o primeiro passo para o domínio — e disciplina na revisão é o que faz o gasto cair de verdade.
Exemplos práticos de automação para evitar desperdício
Automação não é moda, é remédio contra o esquecimento e a rotina acumulada. Eis alguns exemplos práticos testados nos ambientes da Golden Cloud:
- Shutdown automático de servidores de teste todo fim de semana
- Downgrade de recursos em horários de menor uso
- Scripts de pesquisa e eliminação de snapshots antigos
- Rotina de inventário por API, listando recursos ativos e alertando gestão por e-mail em caso de anomalias
- Provisionamento com aprovação — antes de criar novos recursos, é preciso validar com responsável do projeto
Automação precisa ser fácil e acessível ao time, não uma caixa preta. Os painéis visuais da Golden Cloud facilitam a criação dessas rotinas mesmo para quem não é desenvolvedor puro — basta selecionar horários, triggers e consequências (tipo desligar, reduzir, alertar…). Poucas plataformas entregam essa experiência em português e com suporte humano 24×7.
O papel da Golden Cloud na redução real de custos
As práticas relatadas aqui não são suposições — são aprendizados diários nos projetos de cloud que ajudamos a construir e recuperar Brasil afora. Nosso diferencial está em agir junto, entender o core do negócio, traduzir termos para o idioma do cliente e, claro, entregar automações personalizadas, consultorias diretas e segurança alinhada à LGPD.
Cortar custos começa antes da fatura chegar. Aja agora.
Para quem já está maduro na nuvem ou começando agora a migrar ambientes, a Golden Cloud acompanha cada etapa: análise de perfil de consumo, sugestões pró-ativas, auditorias e suporte imediato. E se o assunto for expansão, escalabilidade ou proteção, contamos com soluções em edge computing real, data lakes, MLOps e consultorias em Google Workspace — tudo centralizado com dashboards simples e acessíveis.
Sabemos que outras nuvens entregam também, mas costumam esbarrar na falta de customização, suporte em português e integração real com o mercado nacional. Esse é o ponto em que nos diferenciamos e que, no fim do mês, faz o orçamento sorrir.
Ajustando rota: plano de ação resumido
- Identifique recursos “fantasmas” agora
- Adote política clara de provisionamento e desligamento
- Automatize scripts para alertas de consumo e custos
- Treine o time para usar dashboards e revisar métricas
- Revise contratos e avalie descontos para previsibilidade
É prudente lembrar que boas práticas para escalar o negócio em nuvem também passam necessariamente pelo controle fiscal do ambiente. Crescer de forma desordenada, sem olhar para os sete erros descritos, é caminho quase certo para desperdício e dores de cabeça em 2025.
Conclusão: evite cair nos erros de sempre
Em resumo, parar de desperdiçar em cloud passa pelo reconhecimento desses sete erros:
- Super ou subdimensionamento de recursos
- Recursos esquecidos, sem uso
- Acesso sem controle, permissões exageradas
- Ignorar alertas de custo e uso
- Desprezar descontos por volume e previsibilidade
- Falta de governança e processos claros
- Ignorar custos indiretos e integrações
A tecnologia nunca foi tão aliada do gestor financeiro quanto agora. Mas ela só entrega resultado quando combinada com método, automação e parceria de verdade.
Seu corte de custos em cloud começa na ação, não na esperança.
Se deseja passos práticos, análise personalizada ou sair de vez do ciclo de desperdício, conheça o que a Golden Cloud pode oferecer. Teste nossas plataformas, converse com nossos especialistas ou agende uma demo. Você vai descobrir que é possível gastar menos, sem perder performance nem segurança.