Depois que o total mundial de gastos em nuvem foi consolidado em 2020, os gastos em serviços de infraestrutura em nuvem por empresas sediadas nos Estados Unidos aumentaram 29% no primeiro trimestre de 2021, atingindo um recorde de US$ 18,6 bilhões (£ 13,10 bilhões).
De acordo com os dados mais recentes fornecidos pela Canalys, os gastos totais com nuvem nos Estados Unidos aumentaram US$ 4,2 bilhões (£ 2,96 bilhões) no ano anterior e US$ 621 milhões (£ 437 milhões) no primeiro trimestre deste ano. A expansão anual foi a mais forte dos últimos dois anos dólar por dólar, o que indica que há uma demanda sólida por serviços em nuvem.
De acordo com Canalys, o investimento sustentado foi impulsionado pela tendência das corporações adotarem a transformação digital durante a epidemia de COVID-19. Esta tendência foi auxiliada pela recuperação económica e pelo início subsequente de alguns projetos atrasados.
De acordo com as conclusões dos especialistas da Canalys, os gastos feitos pelo governo federal dos Estados Unidos em computação em nuvem também devem se expandir no próximo ano, com o objetivo claro de modernizar a tecnologia e fortalecer os padrões de segurança cibernética. Como resposta direta a esse desafio, os principais provedores de serviços em nuvem nos Estados Unidos estão aumentando a capacidade de seus data centers e desenvolvendo ofertas de serviços dedicados. No primeiro trimestre de 2021, os Estados Unidos foram o mercado mais importante, respondendo por 44% dos gastos globais. A China ficou em segundo lugar, com 15% da receita total do mercado. Amazon Web Services (AWS), Microsoft Azure e Google Cloud foram os três principais provedores de serviços em nuvem nos Estados Unidos e foram responsáveis por um total combinado de 69% dos gastos totais.
De acordo com um relatório divulgado pela International Data Corporation (IDC) nesta semana, o setor global de serviços de nuvem pública cresceu 24,1% ano a ano em 2020, com receitas totalizando US$ 312 bilhões (£ 219,75 bilhões). Infraestrutura como Serviço (IaaS), Software de Infraestrutura de Sistema como Serviço (SISaaS), Plataforma como Serviço (PaaS) e Software como Serviço estão todos incluídos neste mercado (SaaS).
Em 2020, os gastos continuaram centralizados, com a receita combinada dos cinco principais provedores de serviços de nuvem pública (AWS, Microsoft, Salesforce, Google e Oracle) coletando 38% do total mundial e expandindo 32% ano a ano. Este foi um aumento significativo em relação a 2019. Tanto a Microsoft quanto a Amazon Web Services (AWS) agora compartilham o primeiro lugar no mercado de serviços de nuvem pública graças à expansão de seus respectivos portfólios de ofertas SaaS e SISaaS. Ambas as empresas atualmente detêm uma participação de receita de 12,8% para o ano.
O acesso a recursos compartilhados de infraestrutura, dados e aplicativos em nuvens públicas desempenhou um papel crucial em ajudar organizações e indivíduos a navegar pelas reviravoltas que ocorreram no ano passado, de acordo com Rick Villars, vice-presidente do grupo de pesquisa mundial da IDC.
“Nos próximos anos, a capacidade das empresas de administrar um portfólio em expansão de serviços em nuvem será a base para incorporar maior automação em negócios e operações de TI e também se tornar mais resiliente digitalmente”.
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