Você já teve a sensação de investir pesado em infraestrutura de nuvem, mas no fundo, sentir que não está extraindo tudo o que podia desse investimento? Muitos gestores de TI ficam surpresos quando percebem a quantidade de recursos ociosos ou mal distribuídos que têm rodando. A nuvem, apesar de prometer agilidade e redução de desperdício, ainda pode se transformar em fonte de custos invisíveis se não for bem administrada.
Nessa jornada, identificar a subutilização não é só sobre checar gráficos ou relatórios. É sobre entender o que está por trás do uso, o comportamento real dos workloads e ajustar o que precisa — nem sempre cortar, às vezes, basta reorganizar.
Vou contar histórias, mostrar sinais e trazer caminhos práticos que ajudam a transformar o desperdício em vantagem competitiva. E, claro, explicar como a Golden Cloud pode acompanhar você nesse processo.
Por que tanta subutilização ainda acontece?
Grandes empresas migraram para a nuvem esperando racionalizar custos. Porém, lidam com ambientes complexos, múltiplos serviços, times diferentes e uma avalanche de mudanças de prioridades. O que começou como um projeto controlado, com o tempo, se fragmenta. Ambientes de testes, workloads duplicados, instâncias antigas… e perde-se a visão do conjunto.
Outro ponto: é comum gestores manterem o provisioning elevado por medo de indisponibilidade. Ninguém quer ser lembrado por quedas. Mas esse cuidado muitas vezes custa caro quando não é revisitado.
A nuvem não corrige sozinha o desperdício. Ela só potencializa decisões bem (ou mal) executadas.
1. Recursos ociosos ou subaproveitados
Recursos rodando 24/7 sem necessidade. Instâncias com uso de CPU baixíssimo. Discos provisionados bem acima da média real de uso. Essa cena te parece familiar?
A subutilização aparece, em boa parte, em recursos nunca desligados após projetos-piloto ou cargas de trabalho sazonais. Instâncias criadas “só para garantir” muitas vezes ficam esquecidas, sugando budget mês após mês.
- Servidores de desenvolvimento abertos à noite e nos fins de semana;
- Discos com 70% de espaço livre e nenhuma previsão real de uso;
- VMs com 2 ou 3 vezes mais CPU que o consumo mais alto já registrado;
- Bancos de dados subutilizados ou relegados a projetos descontinuados.
O primeiro passo, portanto, é mapear tudo o que não tem consumo compatível com a capacidade provisionada. Ferramentas de gestão nativa ou plataformas como a SAP HANA, otimizada aqui pela Golden Cloud, permitem cruzar dados de utilização quase em tempo real.
E mais, revise regularmente recursos ligados. Não precisa de rotina complexa: comece listando os ambientes menos críticos e agende desligamentos automáticos fora do horário comercial.
2. Provisionamento desajustado: sobrando aqui, faltando ali
Enquanto sobram recursos ociosos em algumas áreas, em outras ocorrem microparadas ou lentidão em horários de pico — efeito dominó da falta de readequação do provisioning. Muitas infraestruturas são configuradas para picos eventuais e mantidas assim para sempre.
Os sinais clássicos:
- Alertas de CPU/ram batendo 90-100% em determinados períodos, mas ociosidade em outros;
- Fila de processos crescendo sem razão aparente em serviços críticos;
- Oscilações de performance entre ambientes semelhantes.
Como corrigir? Aqui vai um método simples:
- Monitore uso real com granularidade de hora em hora. Ferramentas como as embarcadas na Golden Cloud permitem isso até nos ambientes mais complexos.
- Identifique padrões de consumo (semanal, mensal, por horário).
- Reduza o provisioning onde há folga. Realoca onde falta.
Não tenha medo de errar para menos — a nuvem é elástica, ajustar é rápido. E não esqueça de revisar novamente após cada mudança de cenário, lançamento ou alteração de times. O provisioning ideal hoje pode não ser o mesmo daqui a seis meses.
3. Crescimento sem revisão de contratos e serviços
Outro sintoma comum: crescer o ambiente, incluir serviços extras, mas manter contratos, licenças e pacotes antigos. Às vezes você paga por funcionalidades duplicadas, ferramentas que já não têm utilidade e storage subutilizado só “para garantir”.
No universo do Google Workspace, por exemplo, acontecem ativações de contas que não são mais usadas. O mesmo vale para licenças de dashboards em BI, como o SquadBI, ou para integrações de Dados e AI.
“Pagar para não usar é mais comum do que parece.”
A dica aqui:
- Revise periodicamente contratos e inventários de serviços contratados;
- Cheque se o pacote realmente atende ao que vem sendo usado;
- Renove, negocie ou até corte onde há sobra;
- Converse de verdade com o fornecedor. Soluções como as da Golden Cloud podem ajustar contratos conforme a evolução do ambiente, diferentemente de concorrentes engessados que só permitem upgrades, nunca downgrades.
Neste conteúdo da Golden Cloud sobre estratégias de gerenciamento de custos para infraestruturas de nuvem você encontra outras práticas para evitar surpresas de orçamento e garantir que cada serviço traga retorno de verdade.
4. Falta de visibilidade e governança
Subutilização cresce silenciosa quando não há clareza sobre quem usa o quê, por quê, quando e para quê. Ausência de governança e controle de acesso resulta em ambientes inchados, permissões demais, segurança comprometida e overprovisioning crônico.
Quer um exemplo simples? Usuários com permissões de administrador que nunca acessam o ambiente. VMs abertas para times que já mudaram de área. Regras de firewall que permitem tudo “temporariamente”. Isso cria riscos e tira o potencial da nuvem de ser um ambiente enxuto e seguro.
Já escrevi sobre as diferenças entre governança de nuvem e gerenciamento de nuvem, porque entender o que cada conceito cobre ajuda tanto na segurança quanto na revisão de provisioning e uso. Ferramentas da Golden Cloud, associadas a controles de Cybersecurity e LGPD, facilitam o cruzamento dessas informações – coisa que falta em muitos players do mercado.
Como melhorar a visibilidade?
- Criar regras claras de provisionamento, revisão e desligamento de recursos;
- Automatizar rastreio de acessos e permissões;
- Documentar projetos e justificar cada recurso ativo;
- Conectar supervisão de segurança e compliance ao dia a dia, não só em auditoria anual.
Parece trabalhoso, mas com uma arquitetura integrada de Edge Computing, como a disponível na plataforma da Golden Cloud, esses fluxos se tornam mais simples e menos custosos.
5. Falta de alinhamento entre as áreas — sobra de recursos, demanda mal prevista
Uma das cenas mais frustrantes para quem cuida da nuvem: times de negócio pedem recursos para novos projetos, TI provisiona com folga extra, mas a demanda real nunca se materializa — ou muda depressa. O resultado? Infraestrutura sobrando, investimentos parados.
Crescimento sem integração entre áreas leva a:
- Projetos abandonados mantendo ambientes ativos;
- Recursos “de legado” nunca desligados, por medo de alguém ainda precisar algum dia;
- Semanas de instâncias ociosas aguardando lançamento de produtos que atrasam por meses;
- Áreas de dados provisionando storage e processamento com três vezes o tamanho real do pipeline em produção.
Conversar primeiro. Prover depois.
O segredo? Implantar uma governança dinâmica, onde TI faz ponte ativa com as áreas de negócio. Nem sempre é possível adivinhar o futuro, mas atualizar planos em ciclos curtos e criar “janelas de revisão” reduz o risco de manter infraestrutura que ninguém pediu – ou que já não faz sentido.
Soluções Golden Cloud vão além de entregar a infraestrutura: promovem caminhos para alinhar oferta e demanda sem depender apenas de automação. Tanto em Data Lake, Data Warehouse, Google Workspace ou SAP HANA, o foco está em criar ambientes sob medida para o cenário real, não só o “ideal” da planilha.
Como identificar e corrigir a subutilização, na prática?
Alguns gestores se perdem tentando criar relatórios complexos para justificar mudanças. Às vezes, o simples resolve. Aqui estão caminhos concretos:
1. Avalie periodicamente os principais relatórios de uso
- CPU, RAM e disco por instância e por grupo de recursos
- Licenças e serviços empresariais realmente usados
- Monitoramento de jobs agendados e workloads internos
- Custos unitários de cada serviço/projeto
Se algo ficou parado por meses, corte ou reatribua. Se o uso é mínimo frente ao provisioning, reduza imediatamente.
2. Use automação para desligar ou readequar recursos
- Ferramentas de agendamento para parar recursos fora do expediente
- Scripts para redução automática de capacidade com base em consumo
- Alertas para quando a ociosidade ultrapassa limites pré-definidos
- Integração de logs de uso em ferramentas de BI (como o SquadBI) para visualização simples
Na Golden Cloud, automações podem ser customizadas por tipos de workloads, horários de pico e perfis de segurança, coisa que outros provedores, principalmente os globais, normalmente só oferecem para clientes com altíssimo volume.
3. Estabeleça um ciclo curto de revisão com as áreas internas
- Procure feedback semanal ou mensal sobre recursos provisionados para projetos em andamento;
- Exija justificativa para manter ambientes legados ativos;
- Alinhe com as áreas de negócio as reais previsões de crescimento ou corte;
- Preveja revisões sempre que houver entrada ou saída de projetos relevantes.
Essa cultura de ajuste constante faz parte da filosofia da Golden Cloud. Não é só tecnologia, é rotina, email, reunião, lembrete, conversa direta. E funciona, mesmo em ambientes complexos e distribuídos.
Perceba os sinais antes que virem custo extra
Nem sempre subutilização vira escândalo no orçamento. Às vezes é só aquele desconforto: “algo não fecha”. Small leaks sink big ships, já dizia o ditado.
Não desperdice potencial por hábito, rotina ou medo de errar para menos.
Com uma abordagem simples, direta, e recorrente, sua nuvem pode finalmente entregar retorno proporcional. A Golden Cloud nasceu para isso. Uma arquitetura sólida, baseada em Edge Computing real, mais consultorias focadas em ambientes eficientes, segurança desde a configuração e suporte humano.
Enquanto alguns concorrentes oferecem pacotes engessados e migrações onerosas, nós acompanhamos a evolução real do seu negócio. Ajuste, renegocie, expanda ou reduza — sempre ao seu ritmo. E com time especializado ao lado 24/7.
Pontos extras para evitar desperdício de nuvem
- Prefira ambientes elásticos e multi-zonas para evitar overprovisioning por medo de pane;
- Considere a integração de sistemas de AI para prever uso futuro e ajustar provisioning automaticamente;
- Repense continuamente as permissões de acesso, inclusive para times terceirizados e temporários;
- Participe de treinamentos sobre gerenciamento e configuração na nuvem — conhecimento consciente é economia real;
- Acompanhe benchmarks do próprio setor, mas adapte-os à sua realidade, sem copiar cegamente a concorrência.
No blog Golden Cloud você encontra dicas, casos de uso, e guias como construir uma infraestrutura de nuvem escalável do zero ou 5 práticas para gerenciamento de configuração da nuvem, perfeitos para quem quer se antecipar aos desperdícios e fazer da nuvem um verdadeiro motor de resultados.
Resumindo: sinais, ação e transformação
Você já identificou algum desses sinais de subutilização na sua estrutura? É mais comum do que parece e, felizmente, também mais controlável do que a maioria pensa. O que separa empresas líderes do resto não é a ausência de desperdício, mas a velocidade e frequência com que corrigem o rumo.
Na Golden Cloud, nosso compromisso é transformar ambientes subutilizados em vantagem para o cliente. Com arquitetura Edge Computing, segurança nativa, suporte especializado e ajuste dinâmico de provisioning, oferecemos controle real, sem promessas vagas.
Agora, que tal revisar junto conosco seu provisionamento, contratos e uso real de recursos? Peça uma avaliação, conheça nossos serviços e descubra como a nuvem pode entregar resultado, e não só custo. Transforme sua estrutura, potencialize seus projetos e mantenha o controle com a Golden Cloud. Estamos prontos para garantir que seu investimento gere retorno — todo mês, em toda área.